Fed mantém juros e indica que pode demorar para voltar a subir as taxas
SÃO PAULO - O Federal Reserve deu sinais de que pode manter os juros inalterados por um tempo maior agora diante das dificuldades econômicas dos Estados unidos. Na reunião encerrada nesta quarta-feira (27), a autoridade manteve as taxas inalteradas, após elevar os juros no fim do ano passado.
O comunicado do Fed afirma que "o crescimento econômico desacelerou" desde a sua última reunião em dezembro e que é pouco provável que a inflação suba rapidamente em direção a sua meta de 2%, indicando um tom mais "dovish", que sugere que o banco não vai ser rápido para elevar os juros novamente.
O banco central também citou a turbulência do mercado de ações nos EUA e na China, dizendo que "está monitorando de perto os desenvolvimentos econômicos e financeiros globais". No entanto, apesar de perspectivas de curto prazo mais moderadas, o Fed disse que espera que a economia continue a crescer "a um ritmo moderado", ajudado por um fortalecimento do mercado de trabalho. A votação foi de 10 a 0 pela manutenção.
Em votação em separado, o Fed alterou os seus objetivos nas política de longo prazo para dizer formalmente que a sua meta de inflação de 2% era "simétrica" e "não um teto". O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, não concordou com esta mudança, dizendo que a nova linguagem "não está suficientemente centrada nos desvios futuros esperados da inflação em relação à meta".
O Federal Reserve vai se reunir novamente nos dias 15 e 16 de março, enquanto a paresidente da autoridade monetária, Janet Yellen, vai depor no Congresso sobre as perspectivas para a economia e as taxas de juros nos dias 11 e 12 de fevereiro.
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