As regiões em que os milionários brasileiros se concentram
SÃO PAULO - O segmento de Gestão de Patrimônio (que engloba a gestão de ativos de investidores com mais de R$ 16 milhões) cresceu 17,3% em 2015, passando de R$ 63,6 bilhões no final de 2014 para R$ 74,6 bilhões em dezembro do ano passado, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais). A região Sudeste continua liderando em volume de ativos sob gestão por região. Só o estado de São Paulo responde por 63,4% de todo o patrimônio, com R$ 47,3 bilhões.
Já o Rio de Janeiro tem 22,7% do patrimônio total dos investidores deste segmento, com R$ 16,9 bilhões. Minas Gerais e Espírito Santo possuem, juntas, 4,4% de participação, com R$ 3,28 bilhões.
O estados da região Sul, por sua vez, contam com um total de R$ 4,8 bilhões (6,4% de participação).
O Nordeste tem participação de 2,6% (R$ 1,9 bilhão), enquanto o Centro-Oeste tem 0,4% de participação, com patrimônio de R$ 326 milhões. Já o Norte tem participação de 0,1% (R$ 77 milhões).
Onde eles investem
Segundo a Anbima, com a alta volatilidade dos mercados por conta da crise político-econômica e alta dos juros, o investidor multimilionário preferiu instrumentos mais conservadores e a participação dos ativos em renda fixa atingiu o maior patamar desde 2012, com 47,3% da fatia das carteiras.
“Em momentos de incerteza, as instituições adotam uma estratégia de preservação de patrimônio, como forma de atender o investidor mais avesso a riscos. É uma tendência que foi observada especialmente na migração dos fundos multimercados e produtos de renda variável para a renda fixa”, afirma Richard Ziliotto, diretor da Anbima e presidente do comitê de Gestão de Patrimônio.
Em 2012, a participação dos ativos de renda fixa era de 33,2% nas carteiras, enquanto na renda variável era de 35,6%. Já em 2015 a participação era de 25% dos ativos de renda variável e 47,3% na renda fixa
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