Ônibus ''revolucionário'' que passa por cima dos carros está esquecido na China
SÃO PAULO – Ainda neste ano, o ônibus TEB-1, implantado na China, foi assunto em todo o mundo por ser uma forma de transporte que prometia livrar as vias do trânsito. Agora, quatro meses e inúmeras polêmicas depois, o veículo está completamente esquecido.
Segundo informações do CNN Money, o TEB agora é a principal causa dos gargalos nas vias da cidade de Qinhuangdao, onde ele está parado. Na avenida onde ele está estacionado, os carros que trafegam em ambas as direções devem se amontoar do outro lado da avenida para desviar do ônibus, que têm 7,8 metros de largura e 22 metros de comprimento.
A companhia responsável pelo veículo, a TEB Technology, deveria restaurar a via usada para os testes para seu estado original ao final de agosto, quando estavam previstos para acabar, mas isso nunca aconteceu.
Em entrevista para o CNN, um funcionário da TEB afirmou que já não sabe quais são os planos da empresa para o veículo ou se existem outros projetos em andamento. Os rumores, segundo jornais locais, é de que os investidores da TEB estão em “problemas financeiros” após a empresa não conseguir o retorno prometido.
Na época, as polêmicas envolvendo o TEB tratavam da empresa por trás do projeto, a investidora Huaying Kailai, que já foi acusada no país de arrecadar dinheiro ilegal. Além disso, ele também entrou em conflito com a legislação chinesa por conta de sua altura, que permitia somente que carros de até 2,1 metros passassem nas vias, ao passo em que as leis de trânsito do país estabelecem que altura máxima dos veículos é de 4,5 metros.
O projeto do veículo foi criado em 2010 e prometia, além de aliviar o trânsito das vias chinesas, já que o ônibus passava “por cima” dos veículos, de que seus custos eram equivalentes a 1/5 do necessário para implantar um metrô na cidade.
Confira, abaixo, o vídeo do teste do TEB-1:
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.