Com confirmação de follow-on, Omega Energia opera perto da estabilidade
Após a confirmação de que vai realizar uma oferta pública de ações, os papéis da Omega Geração (SA:OMGE3) eram negociados nesta quinta-feira com leve queda de 0,06% a R$ 32,48. Na véspera, com as primeiras informações acerca da operação, os ativos somaram 4,00%, fechando negociados a R$ 32,50.
O follow-on tem como objetivo levantar até R$ 1,21 bilhão, que deverão ser utilizados para financiar aquisição de ativos operacionais.
A companhia de energia renovável informou, em comunicado na noite de terça-feira, que a oferta envolverá inicialmente lote de 27,69 milhões de ações, que poderá ser acrescido em até 35%.
A operação, aprovada pelo conselho de administração da empresa, será coordenada por Bank of America Merrill Lynch (líder), Credit Suisse, BTG Pactual (SA:BPAC11), XP e Santander Brasil (SA:SANB11).
Ainda haverá esforços simultâneos de colocação das ações no exterior por BofA Securities, BTG Pactual (SA:BPAC11) US Capital, Credit Suisse Securities, XP Securities, e Santander (SA:SANB11) Investment Securities.
A oferta será realizada exclusivamente para os acionistas, e, caso haja ações remanescentes, para investidores profissionais e investidores institucionais locais e estrangeiros.
A Omega Geração (SA:OMGE3) fechou o segundo trimestre com cerca de 1 gigawatt em capacidade instalada, incluindo ativos de geração eólica e solar e pequenas centrais hidrelétricas.
A oferta da Omega deverá ser precificada em 25 de setembro, segundo cronograma estimado pela companhia.
Desta forma, a empresa de energia renovável irá fazer o follow-on pouco mais de dois anos após estrear na bolsa brasileira, o que aconteceu em julho de 2017. Na época, o IPO da companhia movimentou R$ 844 milhões, com as ações precificadas a R$ 15,60. Na sessão de ontem, os ativos encerram a R$ 32,50.
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