Iguá pode adiar IPO com mercado comparando cia com pares estatais, diz Estadão
A Iguá Saneamento, que pretende ser a primeira companhia privada do setor listada na bolsa brasileira, está enfrentando desafios maiores do que o esperado para viabilizar sua oferta inicial de ações no mercado brasileiro, com o principal deles o de superar resistências de investidores.
De acordo com a edição desta sexta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, nas primeiras reuniões de apresentação ao mercado (investor education), os investidores atribuem á Iguá um valor de forma semelhante ao dos pares o segmento de saneamento que já são listadas na bolsa, como Sabesp (SA:SBSP3), Sanepar (SA:SAPR11) e Copasa (SA:CSMG3), sendo que são estatais.
No entanto, por ser totalmente privada, a Iguá avalia que merece um prêmio em relação as outras empresas por ser mais eficiente. Com isso, apesar de nenhuma decisão já ter sido tomada, existe possibilidade de o IPO ficar para a próxima janela, que se inicia ao final do ano.
O jornal relata que a companhia acredita que deveria ser comparada com outras empresas privadas que atuam em concessões, como as de setores de rodovias e elétrico, uma vez que o modelo de contrato seria o mesmo.
A Iguá busca obter uma avaliação de valor de mercado de R$ 4 bilhões, informa o Estadão. No entanto, alguns investidores querem puxar o valor para a metade. O prazo para atualização do prospecto que já está arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) termina na primeira semana de outubro. Assim, a oferta se desenrolaria com dados baseados no segundo trimestre do ano.
Atualmente, a Iguá Saneamento tem estrutura acionária divida em 67,76% para a FIP Iguá, 10,56% para o BNDESPar e 21,68% para a FIP Mayim.
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