Ações da Gerdau operam em queda após aquisição da Silat por US$ 110,8 milhões
As ações da Gerdau (SA:GGBR4) operam perto da estabilidade durante a tarde desta quarta-feira na bolsa paulista. A companhia anunciou, durante a manhã, a aquisição da Siderúrgica Latino-Americana (Silat), por US$ 110,8 milhões, para expandir alcance no país.
Com isso, por volta das 14h20, os papéis eram negociados com perdas de 0,06% a R$ 17,26.
A Silat, instalada em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza (CE), é uma laminadora de aços longos com capacidade para 600 mil toneladas anuais. O acordo envolveu compra de 96,35% da Silat das espanholas Hierros Añon e Gallega de Mallas, afirmou a Gerdau (SA:GGBR4) em comunicado ao mercado.
A Silat é focada no mercado de construção civil, produzindo vergalhões, telas soldadas, malhas de aço e treliças. A empresa se implantou no Ceará em 2012 e o projeto previa ainda em uma segunda etapa a produção de 700 mil toneladas por ano de chapas laminadas para uso na indústria naval, torres eólicas, linha branca e automotiva, segundo dados do governo do Ceará.
Haveria ainda uma terceira fase de expansão da empresa, com produção de tarugos. O investimento na primeira fase seria de 300 milhões de reais, segundo o governo cearense.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) está otimista com a Gerdau (SA:GGBR4) para 2020, com a companhia fazendo parte de sua top-picks. Para os analistas, o ativo ainda tem um bom ponto de entrada nas ações, negociando a ~ 5,3x EV/EBITDA 20. A previsão da equipe é de rendimentos do FCF de cerca de 9% a 10% em 2020 (incluindo capex de crescimento) e baixa alavancagem (~ 1,5x), melhorando as perspectivas de dividendos.
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