Siderúrgicas e Vale avançam com otimismo com acordo entre EUA e China
As notícias da aproximação de um acordo entre Estados Unidos e China, para colocar fim a uma longa disputa comercial, e a valorização do preço do minério de ferro, impulsionam as cotações das ações da Vale (SA:VALE3) e das principais siderúrgicas brasileiras nesta quarta-feira.
Por volta das 11h50, a Vale (SA:VALE3) tinha ganhos de 0,46% a R$ 50,65, com a CSN (SA:CSNA3) somando 2,11% a R$ 13,05. No caso da Usiminas (SA:USIM5), a valorização era de 1,28% a R$ 8,71 e Gerdau (SA:GGBR4) avançava 0,28% a R$ 14,20.
Os Estados Unidos e a China estão se aproximando de um acordo sobre a quantidade de tarifas a serem revertidas na fase um de um acordo comercial, informou a Bloomberg nesta quarta-feira, citando fontes.
O presidente dos EUA, Donald Trump, havia afirmado na terça-feira que um acordo comercial com a China poderia ter que esperar até depois da eleição presidencial norte-americana em novembro de 2020, afetando as expectativas de uma resolução em breve.
A jornada desta quarta-feira foi mais uma com o registro de importante valorização para os contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para janeiro do próximo ano, avançou 1,77% para 622,00 iuanes por tonelada, o que representa uma variação de 11,50 iuanes em relação ao valor de liquidação da véspera, que foi de 650,50 iuanes por tonelada.
Em sentido oposto, a sessão foi negativa para os papéis futuros do vergalhão de aço, que são negociados na também chinesa bolsa da cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, para janeiro de 2020, cedeu 16 iuanes para 3.603 iuanes por tonelada. Já o segundo em volume, com entrega para maio do mesmo ano, a queda foi de 10 iuanes para 3.413 iuanes por tonelada.
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