Linx recua após projetar novas parceiras de integração de e-commerce em 2020
Depois do anúncio na semana passada de um acordo com a Ame Digital, braço financeiro da Lojas Americanas (SA:LAME4) e da B2W (SA:BTOW3), as ações da Linx (SA:LINX3) registram queda nesta segunda-feira. A companhia já havia fechado parceria nos mesmos moldes com o Magazine Luiza (SA:MGLU3) e agora espera novos negócios similares no decorrer de 2020. A aposta é na crescente integração das cadeias de pagamentos entre lojas físicas e comércio eletrônico.
Assim, por volta das 12h45, os papéis perdiam 1,18% a R$ 31,72.
"Vêm por aí muito mais parcerias como essas", disse à Reuters Denis Piovezan, vice-presidente de operações da Linx e responsável pela Linx Pay, divisão da companhia criada neste ano para a área de pagamentos.
Na esteira da multiplicação de carteiras digitais no país, a Linx vem se aproveitando da especialização no varejo para fazer parcerias que incluem permitir o uso do QR Code para pagamento de compras em lojas físicas.
Nesse desenho, os terminais de pagamentos, as chamadas maquininhas de cartões, emitem um código que é ativado por meio do telefone celular do cliente, permitindo executar o pagamento de uma compra sem o uso de um cartão físico.
Em 2019, além da Ame e do Magazine Luiza, a Linx Pay já fez parcerias neste formato com o Mercado Pago, carteira digital do portal de comércio eletrônico Mercado Livre, e com a bandeira de cartões Elo.
Mesmo sendo formalmente uma divisão mais nova do grupo, a Linx Pay já respondeu por cerca de 14% da receita bruta da Linx nos primeiros nove meses de 2019, de quase 650 milhões de reais.
"A tendência é que nossa participação dentro da receita total continue crescendo em 2020", disse Piovezan.
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