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Meses depois da tempestade na mídia, Hola ajuda os usuários brasileiros do WhatsApp a evitar bloqueio

Hola

13/01/2016 09h00

TEL AVIV, Israel, 13 de janeiro de 2016 /PRNewswire/ -- No mês passado, o governo brasileiro fechou o WhatsApp, efetivamente limitando a liberdade de informação dos cidadãos. Dentro de poucos dias, 269.000 pessoas recorreram ao Hola , um popular serviço de VPN, para continuar usando o aplicativo de mensagens apesar da censura.

O WhatsApp tinha sido acusado por um juiz local de recusar-se a comunicar-se com um tribunal num caso criminal. Depois de não responder ao pedido do tribunal, o aplicativo foi condenada a ser bloqueado no Brasil por 48 horas pelas empresas de telecomunicações, até que a ordem foi derrubada por um juiz superior 12 horas mais tarde.

Enquanto muitos brasileiros baixaram apps de mensagens alternativos, tais como o Telegram, outros preferiram confiar nos serviços de VPN para continuar seu uso do WhatsApp. A maioria dos VPNs custam entre cinco a dez dólares por mês. Em um país como o Brasil, onde o salário médio mensal é US $778, uma VPN se aproxima de 1% da renda familiar mensal, uma quantidade desproporcional de dinheiro para gastar em tal serviço. VPNs são tão caros porque eles precisam pagar pelos dispendiosos servidores por onde passa o tráfego de seus usuários, e eles precisam fazer um lucro também.

A razão por que centenas de milhares recorreram ao Hola é provavelmente que o serviço é gratuito.

A natureza peer-to-peer (P2P) do Hola, na verdade, não depende de qualquer servidor, então não há nenhum custo subjacente de serviço. Seus usuários navegam na internet anonimamente pelo roteamento seguro através de computadores de outros usuários, quando estes não estão em uso.  O Hola é gratuito para uso não-comercial — entretanto, a empresa lucra com o Luminati, o mesmo serviço de proxy oferecido às empresas para uso comercial. Isso permite que a Hola forneça o serviço não-comercial gratuitamente.

Tal prática não apresentou quaisquer problemas, até maio de 2015, quando um grupo de hackers encontrou uma série de vulnerabilidades no sistema, que eles expuseram em um site chamado "Adios, Hola!". Vários meios de comunicação cobriram o evento, alegando que o Hola era uma solução não segura para usuários VPN.

Os usuários foram instruídos a desinstalar o serviço. Um usuário do Twitter compartilhou: "Acabei de ver as notícias sobre o Hola e tive que desinstalá-lo estou tão triste agora, mas o que você pode fazer" (em tradução livre) https://Twitter.com/leia_han/status/605772795289550849  

O fundador Ofer Vilenski publicou uma declaração garantindo que as vulnerabilidades encontradas no sistema haviam sido prontamente corrigidas. Pouco depois, a empresa lançou um programa de recompensas por bugs, oferecendo gratificações para hackers que pudessem encontrar e reportar bugs no aplicativo.

"Hola tornou-se popular tão rápido que como estávamos ocupados tornando a tecnologia escalável tivemos alguns descuidos de segurança no caminho," disse Vilenski. Na declaração, ele escreveu: "Desde então fizemos auditorias de segurança internas e externas e revisamos a nossa segurança e nossos processos internos.  Nós não vimos ainda um evento semelhante, mas continuamos vigilantes."

Meses após o evento, os usuários do Twitter voltaram a compartilhar como o serviço é útil.

Desde seu lançamento em 2008, o serviço tem sido usado por 60 milhões de pessoas em vários países para democratizar a Web. Em março de 2014, por exemplo, internautas localizados na Turquia instalaram o Hola para acessar as populares redes sociais populares Facebook, Twitter e YouTube, bloqueadas pelo governo após alegações de corrupção.

Para obter informações adicionais por favor contacte:

Sivan Shapira

Marketing Director

https://hola.org/

FONTE Hola