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Marisa testa venda de roupas femininas de porta em porta

Fachada de loja da Marisa na av. Paulista; expectativa da empresa é faturar R$ 500 milhões com a venda direta - Rodrigo Capote/Folhapress
Fachada de loja da Marisa na av. Paulista; expectativa da empresa é faturar R$ 500 milhões com a venda direta Imagem: Rodrigo Capote/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

14/02/2013 06h00

A rede de lojas Marisa estreou num segmento até então dominado pelas empresas de cosméticos: a venda de porta em porta. Cerca de 700 consultoras já fazem parte do projeto-piloto da empresa e estão nas ruas vendendo roupas femininas por meio de catálogos.

A expectativa da Marisa é alcançar, em cinco anos, um faturamento de cerca de R$ 500 milhões com a venda direta, lançada sob o slogan "Agora a Marisa está onde você estiver".

"Acreditamos bastante nesse canal porque ele é totalmente complementar às lojas físicas e ao canal virtual. É uma compra totalmente assistida, dentro da casa da nossa cliente", disse Arquimedes Salles, diretor de produtos e serviços financeiros da Marisa, em teleconferência a investidores.

'É um mercado inexplorado', diz diretor

Borsatto diz que a empresa está testando o modelo desde dezembro de 2012 e tentando descobrir que tipo de produto terá mais aceitação por parte dos consumidores. Ainda assim, acredita que o fato de a marca já ser conhecida será uma vantagem inicial.

"Esse é um mercado inexplorado. Praticamente não existe nenhuma empresa focada em vender vestuário de porta em porta no Brasil, pelo menos não com o enfoque de moda que a Marisa quer implementar", diz Salles.

A Avon, por exemplo, que também faz vendas de porta em porta, tem em seus catálogos não só cosméticos, mas também roupas, sapatos e artigos para casa, entre outros produtos.

A partir do segundo trimestre deste ano, a Marisa deverá passar a oferecer aos consumidores a possibilidade de pagar a compra com o cartão da rede. "O crédito ao consumidor é uma coisa que a gente já conhece. Será uma questão de implantar tecnologia para que ela possa usar o cartão", afirma Salles.