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Cresce a confiança dos empresários brasileiros no primeiro trimestre

Do UOL, em São Paulo

27/03/2013 13h15

Os empresários estão mais otimistas com a economia brasileira. É o que aponta o IC-PMN (Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil), divulgado pelo Santander e pelo Insper nesta quarta-feira (27).

De acordo com o indicador, a confiança aumentou 2,7% em relação ao primeiro trimestre (75,2 pontos contra 73,2 pontos).

O resultado também é ligeiramente superior ao valor registrado no segundo trimestre de 2012 (75 pontos). “Esse resultado deve-se a melhora da economia que deve acontecer no próximo trimestre”, afirmou José Luiz Rossi, professor do Insper.

O aumento da confiança foi generalizado nas seis questões investigadas (economia; ramo de atividade; faturamento; lucro; empregados e investimento).

O índice também indica crescimento generalizado do otimismo entre todos os setores da atividade econômica, com destaque para o comércio e a indústria.

A confiança dos empresários do comércio subiu de 72,6 pontos no primeiro trimestre para 75,7 pontos no segundo trimestre –aumento de 4,3%, o que o posicionou como o setor mais confiante. Já na indústria, o índice passou de 73,3 pontos para 75 pontos– aumento de 2,3%. O setor serviços apresentou o menor crescimento. 

“O indicador de confiança está retornando aos melhores níveis históricos e indica crescimento da economia brasileira para o segundo trimestre”, afirma Gilberto Abreu, diretor de Segmentos do Santander.

A melhoria da confiança também se mostrou difundida pelo país - todas as regiões apresentaram aumento, em especial Sul e Centro-Oeste, ambas com o maior crescimento percentual (3,5%).

A região Centro-Oeste (77,3 pontos) ultrapassou a região Norte (76,9 pontos) como a mais otimista em relação ao futuro da economia.

Em geral, o maior aumento percentual ficou por conta das expectativas dos empresários em relação ao seu ramo de atividade.

Os dados foram coletados entre 4 e 8 de março por meio de entrevistas telefônicas e foram ouvidos 1.319 empresários.