IPCA
0,83 Mar.2024
Topo

Itaú ganha R$ 7,1 bi no semestre, segundo maior lucro da história dos bancos

Do UOL, em São Paulo

30/07/2013 07h27Atualizada em 05/08/2014 07h27

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no primeiro semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro do banco é maior do que toda a economia de 33 países.

Maiores lucros de bancos no primeiro semestre

BancoLucro (em R$ bilhões)Ano
Itaú Unibanco7,22013
Itaú Unibanco7,12011
Itaú Unibanco6,732012
Itaú Unibanco6,3992010
Banco do Brasil6,2622011
Bradesco5,8682013
Bradesco5,6262012
Banco do Brasil5,512012
Bradesco5,4872011
Banco do Brasil5,0762010
  • Fonte: Economatica

Com isso, o maior banco privado do país registra o segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros, só atrás do próprio recorde do Itaú Unibanco em 2011, segundo dados da consultoria Economatica.

Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no primeiro semestre.

No segundo trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do primeiro trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões).

Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.

O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.

Apesar da melhora no resultado, o cenário mais desafiador da economia levou o banco a revisar para baixo sua previsão para o crescimento da carteira de crédito, seguindo os passos do rival Bradesco (BBDC4). A previsão de crescimento da carteira de crédito do Itaú para 2013, que estava situada entre 11% e 14%, passou para 8% a 11%.

O banco manteve suas outras estimativas, como crescimento de 15% a 18% nas receitas com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização, e despesas com provisões para perdas com empréstimos de R$ 19 bilhões a R$ 22 bilhões.

No balanço divulgado nesta segunda-feira, o banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no segundo trimestre, respectivamente.

O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2% no segundo trimestre deste ano, ante 7,4% um ano antes.

(Com Reuters)