Chefe do BNDES diz que pode estender prazo de empréstimo a empresa de Eike
A empresa de logística de Eike Batista (LLX) pode ganhar mais tempo para pagar seus empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse o presidente do banco, Luciano Coutinho, nesta segunda-feira (19).
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- http://economia.uol.com.br/enquetes/2013/07/03/voce-acredita-que-eike-batista-ira-superar-a-atual-crise-de-confianca.js
"Você tem uma prorrogação do prazo do [empréstimo] ponte para dar tempo ao processo de reestruturação", disse Coutinho, referindo-se ao alongamento do empréstimo-ponte para a OSX (OSXB3), empresa de construção naval do grupo EBX.
"Isso também não é nada de extraordinário. Quando você tem um processo de reestruturação, isso é normal", disse ele, ao ser questionado se tal procedimento poderia ser ampliado para a LLX. "É preciso dar tempo ao processo para os investidores discutirem e tomarem suas decisões."
LLX: renegociar dívida é pré-requisito para sua proposta de venda
Ontem, um porta-voz da LLX Logística disse que a empresa mantém conversas avançadas com o banco de fomento e com o banco privado Bradesco para refinanciar R$ 863 milhões em dívida de curto prazo, um pré-requisito importante para a sua proposta de venda.
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O grupo de investimento dos Estados Unidos EIG Global Energy Partners tem um acordo para comprar a LLX. A LLX não quis comentar os termos da negociação entre a empresa, a EIG e Eike, citando diversas cláusulas de confidencialidade.
A companhia deve R$ 518 milhões ao BNDES e R$ 345 milhões ao Bradesco em dois empréstimos. Enquanto a dívida com o BNDES vence no próximo mês, as duas detidas com o Bradesco vencem em fevereiro e abril.
Refinanciar as obrigações é uma das condições para a compra do controle da LLX pela EIG, segundo noticiou o jornal "Folha de S. Paulo", citando uma fonte com conhecimento direto da situação.
"A empresa está atualmente negociando uma rolagem dessas dívidas", disse a LLX por meio de sua assessoria de imprensa, acrescentando que as conversas estão em estado avançado.
O Bradesco não quis comentar, citando regras bancárias de confidencialidade. Telefonemas para diversos representantes do BNDES no Rio de Janeiro não foram atendidos.
(Com Reuters)
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