Exército pode fechar praia para evitar protestos contra leilão do pré-sal
O Exército informou, nesta sexta-feira (18), que terá um efetivo de 1.100 homens na operação para evitar que manifestantes atrapalhem o leilão do campo de Libra, considerado a maior joia do pré-sal brasileiro. O Exército prevê ainda a interdição de um trecho da praia da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.
O esquema de segurança irá bloquear o tráfego de carros e pessoas na região próxima ao Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, local do leilão. O leilão está marcado para a tarde de segunda-feira (21), mas o Exército afirma que a operação terá início já na madrugada de segunda.
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O comando regional do Exército, responsável pelo Rio de Janeiro, afirmou que o trecho de praia próximo ao hotel poderá ser fechado a banhistas.
Um perímetro de cerca de 5 quilômetros será isolado, englobando a região entre as avenidas Lúcio Costa, Érico Veríssimo, Armando Lombardi, Canal de Marapendi e Afonso Arinos de Melo Franco (alameda das Palmeiras).
Os militares também orientam moradores da região a andar com o comprovante de residência, já que bloqueios serão realizados em algumas vias, e o acesso só será permitido a pessoas cadastradas ou moradores que comprovem sua situação.
Maior descoberta de petróleo do país
O campo de Libra é considerado a maior descoberta de petróleo já realizada no Brasil.
A produção de petróleo do campo de Libra pode chegar a 1,4 milhão de barris por dia, segundo a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.
A previsão mais otimista é quase 40% maior do que a prevista anteriormente (1 milhão de barris diários), uma diferença que pode render até US$ 400 milhões a mais por dia para a empresa ou consórcio vencedor do leilão, segundo especialistas do setor.
Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões, em 35 anos. O volume estimado de óleo recuperável varia de 8 bilhões a 12 bilhões de barris.
(Com agências)
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