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Prejuízo da petroleira de Eike sobe 14 vezes em 2013, para R$ 17 bilhões

Do UOL, em São Paulo

02/04/2014 08h15Atualizada em 02/04/2014 08h23

A Óleo e Gás Participações (OGXP3), ex-OGX, teve prejuízo de R$ 9,8 bilhões no quarto trimestre e fechou 2013 com perdas acumuladas de R$ 17,4 bilhões, informou a empresa nesta terça-feira (1º).

O prejuízo da petroleira cresceu 14 vezes sobre o resultado de 2012, quando as perdas tinham sido de R

O prejuízo da petroleira cresceu 14 vezes sobre o resultado de 2012, quando as perdas tinham sido de R2012, quando as perdas tinham sido de R

O prejuízo da petroleira cresceu 14 vezes sobre o resultado de 2012, quando as perdas tinham sido de R$ 1,173 bilhãonbsp;1,173 bilhão. A petroleira já foi a principal empresa do grupo EBX de Eike Batista, e atualmente está em processo de recuperação judicial.

nbsp;1,173 bilhão. A petroleira já foi a principal empresa do grupo EBX de Eike Batista, e atualmente está em processo de recuperação judicial.

De acordo com o comunicado da empresa, o prejuízo do ano foi causado principalmente pela provisão para perdas para parte dos investimentos nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, no total de R$ 8,9 bilhões.

Outros R$ 4,6 bilhões foram gastos para rescindir os contratos de afretamento de equipamentos com a OSX, estaleiro do grupo de Eike, além de R$ 1,8 bilhão para cobrir despesas com poços secos. As despesas financeiras e com a variação cambial somaram R$ 1,655 bilhão no ano.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 18 milhões no quarto trimestre e de R$ 141,2 milhões no ano. A empresa fechou 2013 com R$ 26 milhões em caixa.

Empresa admite parar produção em Tubarão Azul

A OGPar informou que, mesmo com o início dos testes no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, a produção no local poderá cessar ainda em 2014. 

A empresa reiniciou a produção no campo em fevereiro, para analisar a possibilidade de manter a extração permanente de óleo no local. 

Desde então, a empresa vem ampliando semanalmente o prazo de testes na região, sem uma conclusão sobre a possibilidade comercial de Tubarão Azul.

Na divulgação de resultados, a OGPar informou que a produção em fevereiro no campo somou 105,5 mil barris. Em todo o ano passado, a produção no local foi de apenas 4,3 mil barris de óleo por dia.

No campo de Tubarão Martelo, também na Bacia de Campos, a produção somou 1 milhão de barris de óleo no dia 3 de março e a companhia afirma que planeja que o terceiro e o quarto poços no campo iniciem a produção ainda no primeiro semestre deste ano.

(Com Reuters e Valor)