EUA lançam cadastro para 'vítimas' da Telexfree; brasileiros podem reclamar
A Secretaria do Estado de Massachusets disponibilizou em seu site um formulário de reclamação para pessoas que se sentiram lesadas pelas atividades da Telexfree. A empresa vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP), e é acusada de formação de pirâmide financeira.
Além dos norte-americanos, divulgadores de outros países, inclusive o Brasil, também podem registrar suas queixas para ajudar o órgão a identificar possíveis vítimas e, eventualmente, ressarci-las no futuro.
O formulário está em inglês, e é preciso declarar dados como a quantia total investida, quando o investimento foi feito, quantos pacotes de telefonia foram comprados e quantos foram efetivamente vendidos.
O cadastro também pergunta quem indicou a Telexfree, e se o vendedor usava o serviço de VoIP oferecido pela empresa.
Investigação nos EUA diz que Telexfree é pirâmide
Uma investigação nos EUA afirma que a empresa Telexfree funciona sob um esquema de pirâmide financeira e movimentou mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo. A conclusão é do órgão que regula as operações financeiras no Estado de Massachusetts, onde fica a sede da companhia.
O órgão regulador de mercado dos Estados Unidos --a Securities and Exchange Commission (SEC), semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil-- acusou a empresa Telexfree de atuar sob um esquema de pirâmide financeira, com foco em imigrantes brasileiros e dominicanos nos EUA.
A Justiça de Boston ordenou o congelamento dos bens da empresa no dia 16 de abril.
No Brasil, a empresa foi proibida de operar desde junho sob suspeita de praticar pirâmide financeira.
A formação de pirâmide financeira é uma modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.
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