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Lucro do BB sobe para R$ 2,67 bi, com queda de calotes e aumento de crédito

Do UOL, em São Paulo

07/05/2014 07h30Atualizada em 07/05/2014 10h22

O Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido de R$ 2,678 bilhões no primeiro trimestre deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (7).

O resultado representa uma alta de 4,73% em relação ao resultado do mesmo período de 2013 (R$ 2,56 bilhões). No quarto trimestre, o lucro líquido tinha sido de R$ 3,025 bilhões.

O nível de calotes em operações vencidas há mais de 90 dias ficou em 1,97%, uma leve queda em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, quando havia sido de 2%.

Crédito imobiliário atinge R$ 27 bilhões

O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 27 bilhões em março, o que indica expansão de 88% em 12 meses. 

O financiamento às empresas cresceu 122,6% em um ano, atingindo saldo de R$ 6,6 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 79% no mesmo período, com saldo de R$ 20,3 bilhões. 

Em relação a variação no saldo da carteira no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 2,2 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 729 milhões.

Margem de juros cai e receitas avançam

O foco do BB em linhas de crédito tidas como mais seguras trouxe junto a queda na margem líquida de juros, que ficou em 4,2% no trimestre, contra 4,5% um ano antes.

Em outra frente, as receitas com tarifas avançaram 6,6% sobre o primeiro trimestre de 2013. Além disso, as despesas administrativas cresceram 9,7% em um ano, acima da faixa planejada para o acumulado de 2014, de 5% a 8%.

Com isso, a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido (ROE), índice que mede como os bancos remuneram os recursos de seus acionistas, teve uma queda de 3,4 pontos percentuais em 12 meses, para 14%.

Acionistas vão receber R$ 1,1 bi

Nesta quarta, o Conselho Diretor do banco aprovou distribuição de dividendos de R$ 227,6 milhões referentes ao primeiro trimestre. O valor é equivalente a R$ 0,08121741760 por ação.

Os dividendos serão pagos em 30 de maio, tendo como base a posição acionária de 19 de maio. Na forma de juros sobre capital próprio serão pagos mais R$ 882,3 milhões. 

(Com Reuters)