IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Mantega diz que Copa deve ajudar PIB do país a ser maior no 2º trimestre

Do UOL, em São Paulo

30/05/2014 12h22Atualizada em 30/05/2014 15h10

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (30) que a Copa do Mundo deve ajudar a melhorar a economia do país, e que o resultado do PIB no 2º trimestre provavelmente será melhor que no 1º.

O ministro disse que a realização da Copa do Mundo, em junho, vai beneficiar mais os setores de comércio e serviços.

Mantega afirmou que a alta dos preços prejudicou o consumo das famílias no 1º trimestre, e que isso impactou no resultado do PIB. O O IBGE divulgou mais cedo que a economia brasileira cresceu 0,2% no 1º trimestre deste ano.

O ministro é criticado por previsões econômicas erradas e já se defendeu disso, durante audiência na Câmara dos Deputados, em meados deste mês, afirmando que não é o único a errar: "Eu e a torcida do Corinthians e do Flamengo estávamos prevendo [crescimento maior do país]", disse.

Consumo e investimento devem subir, diz Mantega

O ministro citou que dados sobre a economia de abril mostraram uma tendência de melhora no consumo, e que isso deve incentivar o investimento no país.

Consumo e investimento foram dois itens do PIB que influenciaram no resultado mais fraco.

O ministro da Fazenda ressaltou que o governo não vai tomar novas medidas para estimular os investimentos produtivos, já que "hoje é barato fazer investimento no Brasil", disse.

Mantega afirmou, ainda, que, à medida em que a inflação cai, há recuperação no consumo e que, por causa disso, futuramente poderá haver correção na taxa de juros. 

Para ele, há condições para aumento do crédito e do consumo, uma vez que a massa salarial cresceu mais de 4% em 12 meses.

Cenário externo

Mantega também citou o cenário internacional como um fator determinante do resultado do PIB brasileiro no trimestre. Os Estados Unidos estão com a demanda estagnada, o que acaba prejudicando o Brasil, afirmou o ministro.

Ele conta com um desempenho melhor da economia norte-americana no 2º trimestre, o que também ajudaria a impulsionar os resultados brasileiros.

(Com Reuters)