Consultoria entrega laudo sobre Telexfree; defesa diz que é 'inconclusivo'
A consultoria Ernst & Young concluiu um laudo sobre as atividades da Ympactus Comercial, que representa a Telexfree no Brasil. O documento foi entregue ao Tribunal de Justiça do Acre na última quarta-feira (11).
A Telexfree é investigada pelo Ministério Público do Acre por suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira e já foi formalmente acusada desse mesmo crime nos EUA. A empresa nega, e diz que trabalha com marketing multinível.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal, a empresa e o Ministério Público têm um prazo de 30 dias para solicitar mais provas no caso. Se ninguém se manifestar neste período, a juíza Thaís Queiroz de Oliveira Khalil deve decidir a sentença.
A defesa da Telexfree afirmou que o laudo é inconclusivo. "Ele atestou que não há provas de que a empresa seja pirâmide", disse o advogado da empresa, Wilson Furtado Roberto. Ele informou que vai contestar as decisões judiciais que bloquearam os bens da empresa.
O Ministério Público do Acre afirmou ao UOL que ainda não teve acesso ao laudo da consultoria.
Entenda o caso
A empresa, que vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP), foi formalmente acusada nos EUA de atuar sob um esquema de pirâmide financeira, com foco em imigrantes brasileiros e dominicanos nos EUA, e teve seus bens bloqueados. O esquema teria movimentado US$ 1,1 bilhão no mundo, segundo a acusação.
A empresa foi proibida de operar no Brasil por decisão da Justiça do Acre de junho de 2013, sob acusação de pirâmide financeira.
Nos EUA, um dos seus fundadores, o norte-americano James Merrill foi preso em Massachusetts (sede da Telexfree nos EUA) e encontra-se em prisão domiciliar, acusado de comandar o esquema ao lado do brasileiro Carlos Wanzeler.
Wanzeler que morava em Massachusetts está no Brasil, segundo seu advogado, e é considerado foragido nos EUA.
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