Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, é inocentado de acusação de crimes sexuais
O ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi inocentado nesta sexta-feira (12), na França, de acusações de ter cometido crimes sexuais.
A Justiça considerou que não havia provas suficientes para condená-lo.
Com a decisão, é encerrado o processo de quatro anos em que o francês era acusado de envolvimento em uma rede de prostituição que organizava orgias sexuais entre 2008 e 2011, em Lille e Paris (França), Bruxelas (Bélgica) e Washington (Estados Unidos).
Durante o processo, os investigadores descreveram Strauss-Kahn como "o rei das festas" e um tarado "sem fé nem lei", mas o ex-diretor do FMI sempre se defendeu dizendo que as relações com as mulheres eram consensuais.
Disse, também, que participou de festas de sexo porque precisava de "sessões recreativas" enquanto estava ocupado "salvando o mundo" de uma de suas crises financeiras.
Ele poderia pegar uma pena de 10 anos de prisão e uma multa de 1,5 milhão de euros.
O ex-diretor do FMI já foi candidato à Presidência da França e enfrentou um outro processo, em Nova York (EUA), por agressão sexual contra a funcionária de um hotel, em maio de 2011.
O caso foi arquivado, mas o escândalo fez com que ele renunciasse à diretoria do FMI.
(Com agências de notícias)
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