Arno vai demitir 450 funcionários por fechamento de fábrica em São Paulo
O fechamento da fábrica da Arno na capital paulista, previsto para ocorrer até outubro de 2017, vai causar a demissão de 450 funcionários, segundo informou o Groupe SEB, dono da marca, nesta quinta-feira (15).
A fábrica tem 625 funcionários. De acordo com a empresa, dos 175 que vão continuar empregados, parte vai ficar em São Paulo trabalhando em áreas administrativas e de suporte e parte será convidada a trabalhar no Rio de Janeiro.
O Groupe SEB havia anunciado na segunda-feira (11) o fechamento de sua fábrica de eletroportáteis (ventiladores, aspiradores de pó, liquidificadores, entre outros) na Mooca. A produção será transferida para uma nova fábrica em Itatiaia, no sul do Rio de Janeiro. A mudança deve acontecer aos poucos, com início previsto para novembro deste ano e término em outubro do ano que vem.
Segundo a empresa, a nova fábrica se encontra em fase avançada de construção e a inauguração está prevista para novembro deste ano.
Os funcionários da capital paulista já foram avisados da decisão, de acordo com a empresa.
Em nota, o Grupo SEB informou que "lamenta o fechamento da fábrica da Mooca, que faz parte da história da companhia há 70 anos". No entanto, afirmou que se tornou inviável "manter uma fábrica na região central de São Paulo, que tem perfil urbano e apresenta dificuldades operacionais e de logística".
Mudança é estratégica, diz empresa
A mudança para Itatiaia faz parte de uma estratégia de crescimento do negócio de eletroportáteis, segundo o grupo.
A sede da empresa e as demais áreas de suporte, como pesquisa e desenvolvimento, compras, marketing, comercial e financeira, permanecem em São Paulo. As fábricas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e de Jaboatão dos Guararapes (PE) continuam a operar normalmente.
O Grupo SEB, que também é dono das marcas Clock, Krups, Lagostina, Panex, Rochedo e T-Fal, afirmou ainda que não haverá qualquer impacto para os clientes e consumidores de suas marcas.
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