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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quarta, 8 de junho

Saulo Novaes

Do UOL, em São Paulo

08/06/2016 20h32

Mercado agitado

O Ibovespa fechou hoje em alta de 2,26%, com 51.629,29 pontos. É a maior alta percentual diária desde que o presidente interino, Michel Temer, assumiu o cargo, em 12 de maio. Com isso, o índice acumula alta de 6,51% em junho e valorização de 19,10% no ano.

O avanço de hoje foi puxado pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que saltaram quase 9%, além da mineradora Vale e dos bancos.

Já o dólar comercial teve queda de 2,29%, cotado em R$ 3,37 na venda. É a quarta queda seguida da moeda norte-americana e o menor valor de fechamento desde 29 de julho de 2015, quando terminou valendo R$ 3,329.

Com isso, o dólar acumula queda de 6,72% no mês e desvalorização de 14,65% no ano. Na véspera, a moeda havia caído 1,2%.

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Selic fica igual

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. Foi a primeira decisão sobre juros no governo do presidente interno, Michel Temer.

A taxa foi definida ainda sob comando de Alexandre Tombini, presidente do BC escolhido pela presidente afastada, Dilma Rousseff. O novo presidente do BC, aprovado na última terça pelo Senado, Ilan Goldfajn, ainda não havia assumido oficialmente e não participou do processo. É a sétima reunião seguida em que a taxa permanece no mesmo nível. A Selic chegou aos 14,25% em julho de 2015, e foi mantida nas reuniões seguintes.

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Economia "pode surpreender"

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje que o crescimento econômico pode surpreender nos próximos trimestres caso sejam aprovadas as medidas do governo no Congresso.

Em evento no palácio do Planalto com empresários, Meirelles disse que as medidas continuam, mas não deu detalhes nem anunciou novidades. Ele reiterou a importância da Proposta de Emenda à Constituição limitando o crescimento das despesas públicas à inflação do ano anterior.

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Bradesco abre a carteira

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco. A entidade impôs restrição para que o Bradesco não faça novas aquisições de instituições financeiras no país pelos próximos 30 meses.

A operação foi anunciada em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões. Os clientes do HSBC devem ser migrados para o Bradesco a partir de outubro, quando a marca do banco inglês deve começar a desaparecer do Brasil.

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Gerdau em maus lençóis

A Gerdau e o presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, entraram na mira da Justiça americana, junto com outras cinco empresas brasileiras envolvidas em escândalos de corrupção. Um escritório de advocacia protocolou uma ação coletiva em Nova York, em nome de investidores que compraram ações da siderúrgica entre 2011 e 2016.

O banco Bradesco já havia sido alvo de ação parecida. Agora, Bradesco e Gerdau se unem a Petrobras, Vale, Braskem e Eletrobras, que já são alvo de ações coletivas nos Estados Unidos.

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Restituições disponíveis

A Receita Federal liberou a consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2016. Também estão no lote restituições residuais de 2008 a 2015.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita (http://zip.net/bsn4Jn), ou ligar para o Receitafone, no número 146.

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Inflação acelera

O IPCA, a inflação oficial do país, voltou a acelerar no mês passado, pressionado pelos preços administrados pelo governo, como energia elétrica e esgotos. A taxa ficou em 0,78% em maio, o índice mais alto para o mês desde 2008, de acordo com o IBGE.

No acumulado de 12 meses, a inflação avançou para 9,32%.

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Remédios mais caros

O preço dos remédios subiu 10,52% neste ano, de acordo com dados do IBGE. O aumento reflete o reajuste autorizado pelo governo, que passou a valer no fim de março.

A taxa de aumento autorizada foi de até 12,5%, e é traçada com base na inflação passada e na produtividade do setor, concorrência e custo dos insumos dos produtos.

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Agenda

Amanhã pela manhã, o IBGE divulga o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio.