Maia defende privatização de empresas públicas que "não servem para nada"
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (22) que mais de cem empresas públicas “não servem para nada”. A declaração foi dada ao elogiar a intenção do governo de privatizar a a estatal de geração e distribuição de energia elétrica Eletrobras. A medida foi anunciada na véspera pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.
“Acho que privatizar a Eletrobras, privatizar mais de cem empresas públicas que não servem para nada [é bom]. São meros, na sua maioria, cabides de emprego e muito mal na sua gestão", afirmou. Segundo Maia, "o que tem se mostrado é que o setor privado com bom controle, com boa agência reguladora, faz gestão de melhor qualidade”.
Para o presidente da Câmara, a iniciativa em relação à Eletrobras é “histórica”, pois o governo precisa se focar nas áreas de educação, saúde e segurança. Na avaliação dele, não há necessidade de o governo ter controle sobre a companhia.
Maia afirmou ainda que a gerência da estatal sobre os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, foram “desastrosos”. Segundo ele, a privatização faz parte de um “catálogo” de decisões catastróficas de gestões anteriores que o governo está “organizando”.
“O mais importante não é saber se a gestão é pública ou privada. É saber se o cidadão na ponta está sendo atendido”, disse.
Privatização
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, o governo ainda não decidiu se vai privatizar a Eletrobras vendendo o controle da empresa ou emitindo novas ações. Se optar pela emissão, haverá diluição dos papéis, reduzindo a participação do Estado.
Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Moody's avaliou que o plano do governo de privatizar a empresa é um fator negativo para a estatal, já que traz incertezas sobre o apoio governamental em momentos de necessidade.
(Com Reuters)
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