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Privatizar não é para cobrir rombo, mas para melhorar serviços, diz Temer

Do UOL, em São Paulo

25/08/2017 12h43Atualizada em 25/08/2017 15h20

O presidente Michel Temer disse, nesta sexta-feira (25), que o objetivo do pacote de privatizações anunciado nesta semana não é cobrir o rombo nas contas públicas, mas permitir que os serviços melhorem e que o Estado possa investir "no que realmente importa".

"Com essa medida, convenhamos corajosa, o objetivo não é cobrir o deficit fiscal, mas criar empregos, gerar renda e dar um serviço de melhor qualidade à população", disse, em vídeo divulgado nas redes sociais.

"Significa que irão funcionar melhor para você, e o Estado vai receber bilhões de reais para investir no que realmente importa: saúde, segurança, infraestrutura e educação", afirmou.

Com queda nas receitas, o governo vem enfrentando dificuldades para conseguir equilibrar as contas públicas. Na semana passada, foi preciso alterar as metas deste ano e do próximo, elevando a previsão de rombo para R$ 159 bilhões.

57 empresas e projetos

O governo federal anunciou na quarta-feira (23) que pretende privatizar 57 empresas e projetos. O pacote inclui o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a Casa da Moeda, que fabrica o dinheiro e os passaportes, e a Lotex, responsável pela "raspadinha".

Na área de infraestrutura de transportes, a lista inclui 14 aeroportos, 15 terminais portuários, 2 rodovias e a Codesa (Companhia de Docas do Espírito Santo), além da venda da participação da Infraero em outros 4 aeroportos. 

(Com Reuters)