"O Brasil está cometendo suicídio em slow motion", diz economista do BNDES
Sem a reforma da Previdência, "o Brasil está cometendo suicídio em slow motion". A frase é de Fabio Giambiagi, economista do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Esta conta no futuro não fecha. Precisamos conscientizar a população de que houve compromissos no passado que não poderão ser cumpridos no futuro. São regras malucas e absurdas que envergonham o país quando se trata de fazer comparações internacionais.
Ele participou de um seminário sobre gastos públicos na manhã desta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro. O evento discutiu o relatório "Um Ajuste Justo – Análise da Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil", lançado há duas semanas pelo Banco Mundial.
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Vai chegar um momento em que a regra de aposentadoria por idade vai precisar ser modificada para 66 anos de idade.
O texto atual da reforma da Previdência --atualmente aguardando para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados-- propõe que as idades mínimas para aposentadoria serão de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens, exceto para professores (60 anos para homens e mulheres) e policiais (55 anos para ambos os sexos).
Sem alterações
O secretário de Previdência Social, Marcelo Caetano, também presente no evento, disse que não espera mais mudanças na proposta. "Vejo que chegou num ponto de equilíbrio entre as reformas, não acho que haverá mais alteração."
Segundo ele, se a proposta for aprovada como está, o próximo governo "não terá que mexer mais no tema" e uma próxima rodada de mudanças só deve ser necessária dentro de oito anos.
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