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2018: Subsídio ao setor elétrico terá impacto de até 2,72% na conta de luz

Luciano Nascimento

Da Agência Brasil

20/12/2017 10h46

A Aneell (Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que os subsídios ao setor elétrico custarão R$ 18,8 bilhões a mais nas contas de luz em 2018. De acordo com a decisão, tomada na terça-feira (19), o valor será destinado à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

O impacto nas tarifas, de acordo com a Aneel, será diferentes para os consumidores de energia elétrica das regiões do país. No Norte e Nordeste, o impacto será de 0,77% na conta. Já quem mora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, terá um aumento de 2,72% nas tarifas de energia.

Entre as aplicações do CDE estão o subsídio de conta de luz de famílias de baixa renda, o pagamento de indenizações a empresas, a compra de combustível usado pelas usinas termelétricas que geram energia na região Norte e o programa Luz para Todos.

Em 2017, o CDE arrecadou R$ 15,9 bilhões, ou seja cerca de 20% a menos que o previsto para o próximo ano. Entre as aplicações previstas para 2018, o maior valor deve ir para pagar descontos tarifários na distribuição de energia, em torno de R$ 6,9 bilhões.

As termelétricas de estados da Região Norte, que fazem parte do chamado sistema isolado, devem ficar com R$ 5,3 bilhões.

Já os valores destinados aos consumidores de baixa renda, gastos com universalização do serviço de energia e ao programa Luz para Todos, devem ficar, respectivamente, com R$ 2,440 bilhões e R$ 1,172 bilhão.

Angra I e II

Na terça, a Aneel também decidiu aumentar em 7,4% o tarifário anual de 2018 das usinas nucleares de Angra 1 e 2. As novas tarifas entram em vigor no dia 1º de janeiro.

Para as usinas que recebem energia da usina, a tarifa passa de R$ 224,21 por megawatt-hora (MWh) para R$ 240,80 por MWh. O montante considerado para 2018 foi de 1.572 MW médios.

A receita fixa para as usinas no próximo ano passa de R$ 3,087 bilhões em 2017 para R$ 3,316 bilhões em 2018.

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