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Bolsonaro deve bater o martelo sobre Previdência depois de Davos, diz Onyx

Mitre, sobre reforma da Previdência: faltam detalhes sobre capitalização

Band Notí­cias

Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

15/01/2019 15h44Atualizada em 15/01/2019 17h25

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta terça-feira (15) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve "bater o martelo" sobre a proposta de reforma da Previdência só depois de participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na semana que vem. 

De acordo com o ministro, o presidente deve assistir a uma apresentação da equipe econômica antes de embarcar. Ele não soube precisar que dia isso vai acontecer. A previsão é que Bolsonaro viaje no domingo (20) e volte na quinta (24).

"Aí ele vai para lá com isso na cabeça, vai receber textos, vai pensar, vai maturar. Quando ele voltar, aí a gente vai conversar e aí eu acho que ele vai bater o martelo", declarou.

O evento, que reúne a elite econômica e política mundial, acontece entre os próximos dias 22 e 25. Segundo Lorenzoni, não há previsão de que Bolsonaro apresente a proposta do seu governo em Davos. "Ele vai ter os textos. Eu espero que ele não fale", disse o ministro, sorrindo.

"Hoje eu vou lá mais tarde, vou conversar com toda a equipe que está trabalhando com isso, nós vamos discutir e, antes de ele viajar, não sei se é amanhã, depois, sábado ou domingo, antes de ele embarcar, ele vai assistir a uma apresentação", afirmou.

Onyx tem encontros previstos com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, às 16h, e da Economia, Paulo Guedes, às 18h desta terça.

A delegação que vai para a Suíça será composta por Guedes, Araújo e os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno --este, "por obrigação funcional", por questões de segurança, disse Onyx.