Lady Driver, app de transporte para mulheres, busca financiamento coletivo
O aplicativo de transporte Lady Driver, exclusivo para motoristas e passageiras mulheres, lançou hoje um sistema de financiamento coletivo --ou equity crowdfunding. A expectativa é arrecadar R$ 2,5 milhões pela plataforma StartMeUp para investir em tecnologia e ações de marketing, segundo a empresa.
Qualquer pessoa pode investir, com cotas a partir de R$ 1.000 (saiba mais como funciona o financiamento coletivo de startups e quais os riscos envolvidos).
A Lady Driver nasceu em 2017 e funciona da mesma forma que outros aplicativos, como Uber e Cabify. A diferença é que apenas mulheres podem utilizá-lo: tanto motoristas quanto passageiras.
"A mulher é quase sempre a motorista da casa, apesar de nunca ter tido espaço para dirigir profissionalmente. Víamos a necessidade de um aplicativo próprio para mulheres", afirmou Gabryella Corrêa, fundadora e CEO da startup.
500 mil downloads realizados
O aplicativo tem hoje 35 mil motoristas em São Paulo e mais de 500 mil downloads. Para efeitos de comparação, o Uber tem mais de 600 mil motoristas cadastrados no Brasil.
A Lady Driver deve chegar em breve a outras cidades, começando pelo Rio de Janeiro, segundo a empresa. "Nosso plano é consolidar ainda mais o serviço em São Paulo, com segurança e praticidade, para replicar em outras cidades", declarou Gabryella.
Segundo documentos do financiamento virtual, a expectativa é que o número de viagens com o aplicativo cresça mais de 130% nos próximos cinco anos. Com preços semelhantes aos praticados por outros aplicativos, a Lady Driver cobra 21% de taxa de manutenção das motoristas. O Uber, por exemplo, cobra 25%. No 99, os motoristas pagam a partir de 20%.
Parcerias com marcas
Segundo Gabryella, a ideia também é expandir o número de parcerias com marcas. Anunciantes como Laboratório Fleury, O Boticário, Vult Cosméticos e Sem Parar já realizaram ações com a Lady Driver.
A Movida, empresa de aluguel de carros, oferece descontos no aluguel mensal de veículos para motoristas. "Queremos receber as empresas que estão realizando algo pensado para mulheres. Esperamos que elas saiam do discurso e venham para a prática", disse a executiva.
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