Greve pode afetar funcionamento dos bancos na sexta; veja como pagar contas
Quem tem contas a pagar ou precisa ir ao banco deve se programar e buscar alternativas. A greve geral contra a reforma da Previdência, convocada para esta sexta-feira (14), deve afetar o funcionamento de agências de bancos públicos e privados em todo o país.
A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), sindicato nacional dos bancários, convocou toda a categoria para a greve. Até o final da tarde ontem, bancários de ao menos 16 capitais --incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte-- haviam confirmado participação (leia mais abaixo).
Como fazer para pagar as contas
A greve, no entanto, não tira do consumidor a obrigação de pagar as contas que vencem amanhã, alerta a Proteste. A entidade orienta os consumidores a usar meios alternativos para honrar seus compromissos.
As opções indicadas para quem tem contas a pagar nesta sexta-feira incluem:
- Caixas eletrônicos
- Internet banking
- Bancos digitais
- Aplicativo do banco no celular (mobile banking)
- Operações bancárias por telefone
- Correspondentes (lotéricas, Correios, redes de supermercados)
Locais que vão aderir à greve, segundo o sindicato
Até o final da tarde de ontem, a Contraf-CUT havia contabilizado a adesão de bancários de 16 capitais, além do Distrito Federal:
- Belém (PA)
- Belo Horizonte (MG)
- Cuiabá (MT)
- Curitiba (PR)
- Distrito Federal
- Florianópolis (SC)
- Fortaleza (CE)
- João Pessoa (PB)
- Maceió (AL)
- Porto Alegre (RS)
- Porto Velho (RO)
- Recife (PE)
- Rio Branco (AC)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Salvador (BA)
- São Paulo (SP)
- Teresina (PI)
Também aprovaram adesão à paralisação, segundo a Contraf-CUT, bancários de Dourados (MS); Campina Grande (PB); Baixada Fluminense, Macaé e Niterói, no Rio; Guarulhos, Piracicaba, Jundiaí, Santos, Taubaté e Mogi das Cruzes, em São Paulo; e Ipatinga, Juiz de Fora, Teófilo Otoni, Uberaba e Patos de Minas, em Minas Gerais.
"Os trabalhadores vão dar um recado ao governo e ao Congresso que não vamos aceitar a retirada de direitos. Além disso, há uma série de ações do governo que afetam os bancários, afetam todo mundo, como os cortes na Educação. Não é só [um protesto contra a] reforma da Previdência", disse a presidente da confederação, Juvandia Moreira.
Procurada pela reportagem, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que não se manifestaria sobre a greve.
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