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Maia diz que Previdência pode ser votada na comissão em 25 de junho

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - Marcos Corrêa/PR
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) Imagem: Marcos Corrêa/PR

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

12/06/2019 14h59Atualizada em 12/06/2019 18h31

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje que a previsão é apresentar o relatório sobre a reforma da Previdência amanhã (13) na comissão especial da Casa que analisa o tema e votá-lo no colegiado no dia 25 de junho. Ao longo da semana que vem, que tem feriado de Corpus Christi, será feito o debate, que se estenderá até o dia 24, uma segunda-feira, segundo Maia.

O presidente da Câmara disse que a costura está sendo feita junto aos líderes partidários, mas a decisão dos prazos cabe ao presidente da comissão, Marcelo Ramos (PR-AM). Ramos afirmou ontem que, se houver quórum, poderia iniciar o debate para a votação da reforma já na quarta-feira (19), mas, por causa do feriado, a tendência era de que a votação ficasse para a primeira semana de julho.

O calendário original do governo previa a votação da reforma na comissão especial até 15 de junho, e no plenário da Câmara até o recesso de julho.

No entanto, diante da pressão de parlamentares que pediam alterações no texto, o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), decidiu adiar a entrega do relatório para amanhã --anteriormente estava previsto para ser apresentado na terça-feira (11).

Além disso, no último domingo (9), líderes de partidos da Câmara favoráveis à reforma ficaram preocupados com a divulgação de mensagens privadas entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores que atuaram na operação Lava Jato. A estratégia traçada pelo governo era de que um calendário fosse definido e cumprido para tentar blindar a discussão, evitar a contaminação da reforma e garantir a aprovação na Câmara ainda no primeiro semestre.

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