Senado deve aprovar Previdência em 45 dias, diz líder do governo na Casa
A passagem da reforma da Previdência pelo Senado deve ser mais rápida que na Câmara, e ela deve ser "promulgada em setembro", afirmou ao UOL o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Segundo ele, a partir do momento em que a proposta chegar ao Senado, é possível aprovar o texto principal em 45 dias.
Seriam três ou quatro semanas para tramitação na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), conforme previsão da presidente da comissão, Simone Tebet (MDB-MS), e 15 dias em plenário, para os dois turnos de votação. "A gente já votou PEC [Proposta de Emenda à Constituição] aqui em 24 horas", disse.
Segundo os cálculos feitos até o momento, disse o senador, a base teria de 45 a 60 votos favoráveis. "Aqui tem voto", comentou ele, dando a entender que o cenário é mais favorável do que na Câmara.
Inclusão de estados em proposta paralela
Bezerra disse acreditar que a melhor alternativa para inclusão de estados e municípios é uma PEC paralela, proposta defendida pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ou seja, aprovariam a PEC da Previdência como veio da Câmara e, posteriormente, surgiria uma nova proposição para tratar especificamente da questão dos estados e municípios.
"Não faz sentido ter uma reforma da Previdência com 27 sistemas previdenciários distintos", disse.
O líder disse acreditar que a PEC paralela, com a adição dos estados e municípios, tramitaria até o fim do ano, com previsão de votação para dezembro. Qualquer outra mudança entraria nessa PEC paralela.
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