Ministro argentino diz que Mercosul trabalhará por moeda única
O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, afirmou hoje em Santa Fé, durante a Cúpula do Mercosul, que os países do bloco trabalharão juntos e farão estudos profundos para avaliar as mudanças que devem ser feitas para a adoção de uma moeda comum entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Ontem, o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, afirmou aos jornalistas que a implementação do "peso real" é vista pelo governo brasileiro como um "horizonte mais distante". "Foi uma conversa em que estávamos falando de um horizonte no qual desembocaríamos depois de uma integração econômica", disse o ministro pouco depois de chegar para a reunião.
A declaração de Dujovne foi dada após a reunião de ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais dos países do Mercosul. "Vamos fazer um trabalho nos países do Mercosul sobre as vantagens potenciais de uma moeda comum", afirmou o argentino.
Em sua passagem pela Argentina em junho, quando visitou o presidente Mauricio Macri, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) manifestou seu apoio à possibilidade da criação de uma moeda única, defendendo estudos para uma eventual implementação.
Moeda única ajudaria argentinos, diz Guedes
Guedes afirmou ontem que a moeda única seria favorável para os argentinos. "Como a Argentina está com uma inflação um pouco alta, essa convergência para uma moeda comum poderia ser mais oportuna para tentar acelerar uma movimentação desse tipo", disse o ministro. "Mas é evidente que, para a Argentina, se isso fosse acelerado, poderia ajudar muito na estabilização da economia", destacou.
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