Guedes fala em liberar saque de contas ativas e inativas do FGTS todo ano
O governo deve liberar recursos das contas ativas (dos empregos atuais) e inativas (de empregos antigos) do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) todos os anos, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, deve ser liberado o saque de R$ 30 bilhões neste ano e mais R$ 12 bilhões no ano que vem.
"Eu tinha falado um mês ou dois atrás que ia ser em torno de 42 (bilhões de reais). Vai ser isso mesmo. Deve ser uns 30 esse ano, uns 12 no ano que vem. São os 42 que eu tinha falado, só que vocês vão ver que há novidades, há coisas interessantes", afirmou Guedes, após participar de cerimônia do Novo Mercado de Gás no Palácio do Planalto.
"O governo passado soltou só (contas) inativas. Nós vamos soltar ativas e inativas. Eles soltaram uma vez só. Nós vamos soltar para sempre. Todo ano vai ter", completou.
Durante seu discurso no evento, Guedes havia dito que o anúncio envolvendo os recursos do FGTS representará "mais um choque de oferta, desta vez no mercado de trabalho". O ministro foi questionado sobre eventual limitação do saque do FGTS a R$ 500 em 2019, mas não respondeu.
Porta-voz fala em limite de R$ 500 por conta
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que a liberação do FGTS deverá ser limitada a valores em torno de R$ 500 por conta, mas que os valores ainda não estariam fechados.
Segundo o porta-voz, "governo quer dar oportunidade de acesso ao dinheiro que é do trabalhador" e que esses recursos dariam um impulso à economia.
Segundo uma fonte do governo com conhecimento do assunto, o estabelecimento de um valor máximo de R$ 500 por conta neste ano "é uma proposta", com o governo introduzindo o saque aniversário a partir do ano que vem, obedecendo a um percentual segundo faixa de valor em conta.
Detalhes devem sair na quarta-feira
Os detalhes sobre o saque do FGTS devem ser anunciados nesta quarta-feira (24). A divulgação estava inicialmente prevista para a semana passada, em meio à solenidade de 200 dias de governo Bolsonaro, mas foi adiada devido à pressão de construtoras e a pedido da Caixa Econômica Federal.
A ideia vem sendo estudada desde maio, e o objetivo é incentivar o consumo e estimular a economia, que ainda patina.
A liberação repetirá uma ação do governo Michel Temer, que permitiu saque das contas do FGTS (a medida foi anunciada em 2016 e executada em 2017). A medida, porém, só valeu para contas inativas.
(Com agências de notícias)
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