Lemann se mantém no topo mesmo após perder R$ 142,7 mil por hora em um ano
Resumo da notícia
- A fortuna de Jorge Paulo Lemann encolheu R$ 1,25 bilhão em um ano, para R$ 104,71 bilhões
- Isso representa uma perda de R$ 3,42 milhões por dia ou R$ 142,7 mil por hora entre 2018 e 2019
- Ainda assim, Lemann é a pessoa mais rica do Brasil, segundo ranking da revista "Forbes"
- Queda foi causada por problemas com investimentos na gigante de alimentos Kraft Heinz
- Lemann também é sócio de algumas das maiores empresas do planeta, como Burger King e AB Inbev, dona de Budweiser, Brahma, Skol e Antarctica
O megainvestidor Jorge Paulo Lemann, 80, viu sua fortuna diminuir em R$ 1,25 bilhão, de R$ 105,96 bilhões, no ano passado, para R$ 104,71 bilhões, neste ano. Isso representa uma perda de R$ 3,42 milhões por dia ou R$ 142,7 mil por hora. Lemann é a pessoa mais rica do Brasil e a 35ª mais rica do mundo, segundo ranking da revista "Forbes" divulgado hoje.
Dono de marcas como Brahma e Skol, Lemann ocupa o posto de homem mais rico do país desde 2013. Um ano antes, ele havia ficado tecnicamente empatado com Eike Batista.
As perdas neste ano fizeram com que o investidor ficasse atrás do banqueiro Joseph Safra no ranking da revista durante quase oito meses, mas a liderança foi retomada em agosto, pouco antes de o levantamento ser finalizado.
De acordo com a "Forbes", a queda no patrimônio está ligada a problemas com seus investimentos no setor de alimentação.
Lemann é um dos sócios do fundo de investimentos 3G Capital. Ao lado da Berkshire Hathaway, do megainvestidor norte-americano Warren Buffett, o 3G é dono da gigante de alimentos Kraft Heinz, formada a partir da fusão de Kraft e Heinz, em 2015.
O negócio, porém, enfrenta problemas. As vendas e os lucros despencaram, levando para baixo o preço das ações. O próprio Lemann admitiu que o negócio não saiu como ele gostaria, segundo a revista.
Ainda assim, os problemas tiveram impacto limitado no patrimônio do bilionário porque ele também possui investimentos em algumas das maiores empresas do planeta, como o Burger King e a gigante cervejeira AB Inbev, dona de marcas como Budweiser, Brahma, Skol e Antarctica.
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