Presidente da Caixa estima lucro de R$ 684 mi com gestão de FGTS em 2019
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou hoje que o banco deve lucrar em 2019 R$ 684 milhões com a administração dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O banco estatal, responsável pela gestão do FGTS desde 1990, recebe 1% dos ativos do fundo para fazer esse trabalho. Guimarães afirmou que as receitas para administrar o FGTS em 2019 chegam a R$ 5,1 bilhões.
Guimarães também declarou que está em discussão com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a possibilidade de reduzir a fatia de 1% de receitas que a Caixa tem direito em relação aos recursos do FGTS. Entretanto, ele não afirmou o tamanho dessa redução e quando ela será anunciada.
Segundo ele, se a Caixa financiasse a construção de casas por meio do programa habitacional Minha Casa Minha Vida apenas em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o lucro com os recursos do FGTS seria de R$ 1,5 bilhão.
Ele afirmou que as receitas do FGTS são usadas para custear diversos programas do banco, entre eles, o Minha Casa Minha Vida.
"Estamos presentes em 5,4 mil municípios. Em 711 deles só existem unidades da Caixa. Nesses municípios há uma necessidade social extrema. O volume financeiro de receitas é baixíssimo e o custo é elevadíssimo porque é difícil chegar", declarou.
As declarações de Guimarães foram feitas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar ontem que vetará eventual alteração que o Congresso Nacional possa fazer na medida provisória que libera os saques do FGTS para quebrar o monopólio da Caixa como operadora do fundo.
"Se o Congresso decidir quebrar o monopólio da Caixa, eu a vetarei segundo orientação da própria (ministério) Economia", disse o presidente em uma publicação no Facebook. A ideia de acabar com o monopólio do FGTS na Caixa é defendida pela área econômica do governo.
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