Impostos encarecem itens mais usados em ceia de Natal, diz associação
Resumo da notícia
- Associação Comercial de São Paulo fez um levantamento sobre a carga tributária de itens natalinos
- As bebidas e itens de decoração são os com maior percentual correspondente a impostos
- Roupas de Papai Noel também têm alta carga tributária
Alimentos e itens de decoração mais utilizados durante as festas de Natal e fim de ano podem ter carga tributária de quase 70%, segundo um levantamento da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
No caso das bebidas, os impostos correspondem à maior parte dos respectivos preços. De acordo com a ACSP, os tributos de um vinho importado representam 69,73% de seu valor. A lista segue com espumante (59,49%), cerveja (55,60%) e vinho nacional (54,73%).
Os enfeites típicos da data também foram listados pela ACSP. As luzinhas de Natal têm 44,54% de carga de impostos; a árvore natalina em 39,23%, os cartões em 39,23% e a fantasia de Papai Noel incide 34,67% de tributos.
"O consumidor paga mais de imposto sobre os produtos de Natal do que o valor real que eles custam", diz Emílio Alfieri, economista da ACSP.
Ele alega que as reformas que constam nos projetos do governo federal podem reduzir gastos público e reorganizá-los na arrecadação, simplificando o sistema tributário.
"Por enquanto, assim como não dá para escapar da festa, o consumidor acaba gastando mais por conta das taxações pesadas da data — inclusive sobre alimentos, os produtos mais consumidos."
Os alimentos mais populares da data que apresentam menor carga de impostos são: panetone (34,63%), peru e tender (ambos com 29,32%).
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