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Bolsonaro diz que privatizaria os Correios 'hoje', se pudesse

O presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília - Lucio Tavora - 27.dez.19/Xinhua
O presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília Imagem: Lucio Tavora - 27.dez.19/Xinhua

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

07/01/2020 10h30

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que privatizaria os Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) "hoje", se pudesse fazê-lo. Questionado se a questão é uma meta do governo federal para 2020, ele disse que a equipe econômica pretende tocá-la, embora seja difícil.

"A gente pretende. Se pudesse privatizar hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios. É isso", falou pela manhã na portaria do Palácio da Alvorada.

"O STF decidiu que as empresas-mães...as privatizações têm que passar pelo parlamento. Você mexe nessas privatizações com centenas, dezenas de milhares de servidores. É um passivo grande. Você tem que buscar solução para tudo isso. Você não pode jogar os caras para cima. Eles têm que ter as suas garantias. Tem que ter um comprador para aquilo. É devagar. Tem o TCU com lupa em cima de você. Não são fáceis as privatizações", disse.

Ele comparou a situação como um médico que prescreve um remédio e nem sempre a eficácia do tratamento é previsível. Neste momento, disse ter tomado três comprimidos em casa e não saber se será curado.

Questionado se está se sentindo mal, disse ser "rotina" devido às cirurgias após o atentado a faca sofrido durante a campanha eleitoral. O presidente comparou as operações recentes no abdômen a cesarianas.

"Quatro cesarianas enormes. Quatro filhos do Adélio", afirmou em referência ao autor do atentado Adélio Bispo de Oliveira.

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