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Bolsonaro rejeita "imposto do pecado": "Alegria do povo já é tão pouca"

"Acho que Paulo Guedes falou aí, fora de contexto", disse o presidente sobre ideia de taxar cerveja, cigarros e açúcar - Alan Santos/PR
"Acho que Paulo Guedes falou aí, fora de contexto", disse o presidente sobre ideia de taxar cerveja, cigarros e açúcar Imagem: Alan Santos/PR

Do UOL, em São Paulo

24/01/2020 20h26Atualizada em 24/01/2020 21h01

Em viagem à Índia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a descartar o aumento de impostos sobre cerveja, cigarros e açúcar recentemente sugerido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

"Paulo Guedes, pô, Paulo Guedes... A alegria do povo brasileiro já é tão pouca. Tem muita dificuldade, muitos desempregados... Não tem aumento de imposto no Brasil. Acho que o Paulo Guedes falou aí, fora de contexto", disse Bolsonaro em entrevista à TV Bandeirantes.

Relação com Moro

O presidente, que tem sido acusado de tentar "esvaziar" o ministro da Justiça, Sergio Moro, também negou que tenha algum problema pessoal com o ex-juiz. Bolsonaro disse tratar todos os seus ministros "de maneira igual" e que nenhum deles "vive acuado", com medo do presidente.

"Não tenho nenhum problema com ele [Moro]. [Todos os meus ministros] podem definir seus ministérios, mas eu tenho o poder de veto. Não preciso fritar ministro para demitir. Eu interfiro em todos os ministérios, não existe tentativa de 'esvaziar' Sergio Moro", garantiu.

Bolsonaro não deixou claro se pretende recriar o Ministério da Segurança Pública, dizendo apenas que a ideia foi proposta por secretários estaduais de Segurança e que ainda está sob análise.