Guedes: PIB de 1,1% não é surpresa e reformas levarão índice a mais de 2%
O minstro da Economia, Paulo Guedes, disse que não se surpreendeu com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A taxa foi de 1,1% em 2019, menos do que foi atingido nos últimos dois anos.
Ele afirmou, numa entrevista na tarde desta quarta-feira (4) no Palácio do Planalto, que a expectativa era que o PIB fosse de apenas 1%. Mas, em 14 de maio de 2019, Guedes afirmara que esperava um crescimento de 1,5% por considerar que a economia estava "no fundo do poço".
Hoje, o ministro da Economia afirmou outra coisa aos jornalistas. "Nós esperávamos 1%, veio 1,1%", iniciou. "Se as reformas continuam, nós achamos que vamos passar de 2%. Até agora, eu não diria houve surpresa nenhuma. Eu até estou surpreso com a surpresa que vocês estão tendo."
Guedes foi lembrado sobre sua previsão anterior de 1,5%, mas prosseguiu dizendo que as reformas estão melhorando a situação do país. "Nós começamos a fazer as reformas, e a economia começou a reacelerar. Ela cresceu, no segundo semestre do ano passado, ao maior ritmo de 2013."
O ministro também afirmou o Brasil está em situação mais favorável que o restante do mundo. "À medida que o mundo acelerava, o Brasil passou 20 anos desacelerando. Agora, o mundo começou a desacelerar. Nós estamos reacelarando. O mundo está desacelerando. E o Brasil está em reaceleração."
Para Guedes, o surto de o coronavírus "vai atrapalhar um pouco". "Mas nós temos potência suficiente para superar", continuou.
O presidente Jair Bolsonaro estava no mesmo evento que Guedes. Ao final, ele disse aos repórteres, de longe, que "o governo vai muito bem".
"Governo vai muito bem", afirma Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro estava no mesmo evento que Guedes. Ao final, ele disse aos repórteres, de longe, que "o governo vai muito bem".
Na cerimônia, o governo lançou a plataforma de acompanhamento de obras "Agenda mais Brasil". Uma lista inicial de 24 empreendimentos pode ser acompanhada por um site e por mensagens enviadas por WhatsApp para os cidadãos.
Em discurso, Bolsonaro disse que, caso a população identifique alguma anormalidade nessas obras, as pessoas poderão contribuir para corrigir problemas.
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