Associação diz que é positivo pagamento de R$ 600 por maquininha e fintech
A Abranet (Associação Brasileira de Internet) afirmou nesta quinta-feira (2) que é positiva a decisão do Senado Federal de incluir as fintechs e operadoras de maquininhas de cartão na operação e pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. O projeto de lei ainda precisa ser votado pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, segue para sanção presidencial. Se a Câmara alterar a proposta, volta ao Senado para nova votação.
Outro texto, já aprovado pelo Congresso, prevê que somente os bancos públicos façam a operação e o pagamento do benefício. O novo texto, aprovado ontem no Senado, prevê que qualquer banco, fintech ou empresa de maquininha de cartão fique autorizada a operar e pagar o auxílio. Além disso, os clientes não pagariam tarifas para transferir o dinheiro a qualquer instituição habilitada pelo BC.
Segundo a Abranet, as fintechs associadas mantêm mais de 20 milhões de contas digitais, em mais de 5.500 municípios brasileiros. Em metade delas, o titular é um microempreendedor individual (MEI) e, em outros 30%, o titular é de uma família de baixa renda.
Gestão do dinheiro pelo celular
As fintechs oferecem contas digitais gratuitas, realizam transferências bancárias sem custo, pagamento de contas, entre outras operações.
"Queremos colaborar com o poder público nos esforços para mitigar os efeitos do coronavírus na economia e na vida das pessoas. A tecnologia das fintechs oferece uma resposta rápida, segura e eficaz, o que ajudará a viabilizar o auxílio financeiro emergencial para as famílias de baixa renda", declarou o presidente da Abranet, Eduardo Neger.
Ele afirmou que os titulares das contas digitais fazem a gestão do próprio dinheiro pelo celular, o que contribui para que as pessoas evitem se expor aos riscos de contaminação pelo coronavírus.
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