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País não tem dinheiro para obras públicas, diz secretário de Desestatização

O empresário Salim Mattar, fundador da Localiza e secretário especial de Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados - Luiz Prado/Agência Luz
O empresário Salim Mattar, fundador da Localiza e secretário especial de Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados Imagem: Luiz Prado/Agência Luz

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

22/04/2020 17h06

O secretário especial Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, afirmou hoje que não há dinheiro público disponível realização de obras públicas e geração de empregos. Segundo ele, as concessões e as privatizações são o melhor caminho para a recuperação da economia.

As afirmações foram feitas sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de delegar ao ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, a condução de um plano de retomada da economia com investimentos em obras públicas com recursos do Tesouro.

O programa foi batizado informalmente de "Plano Marshall", em referência ao programa dos EUA de recuperação de países aliados após da Segunda Guerra Mundial.

"(O Plano Marshall) é um pouco diferente dos planos do Ministério da Economia. Dependeu do dinheiro dos norte-americanos. Não temos mais dinheiro. Ainda é muito embrionário. Li superficialmente que ministros liderados pela Casa Civil elaboram esse plano. O Ministério da Economia busca planos de investimentos com dinheiro privado", declarou Mattar.

O secretário ainda declarou que as propostas de privatização e uso de recursos públicos para impulsionar investimentos não devem ser motivo de preocupação do mercado e dos investidores. Segundo ele, são um sinal de que o Brasil é uma democracia "espetacular".

"Estamos em uma democracia espetacular. Surgem ideias. Vamos discutindo essas ideias. Há ideias de fazer investimento com dinheiro público e com dinheiro privado. Isso é a maior demonstração de que não temos um governo autoritário", afirmou.