Dólar emenda a 2ª queda e fecha a R$ 5,272; Bolsa cai, após quatro altas
O dólar comercial fechou a sessão de hoje (22) vendido a R$ 5,272, com queda de 0,87% em relação à cotação da sexta-feira (19), na segunda baixa seguida. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,28%, a 95.335,96 pontos, após quatro altas seguidas.
A moeda norte-americana vinha da baixa de 0,99% na sexta-feira, enquanto a Bolsa havia fechado em alta de 0,46%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Sinais de recuperação econômica
A valorização do real acompanhou o movimento global na sessão de hoje, favorável a moedas de países emergentes ou ligada à venda de matérias-primas, em meio ao otimismo sobre uma recuperação econômica.
"Dados econômicos mais positivos e reabertura começam a sustentar a tese de retomada econômica rápida, mesmo com os EUA já se preparando para uma controlada segunda onda de contágio do coronavírus", disseram em nota analistas da XP Investimentos.
Enquanto isso, no cenário local, sinais iniciais de uma melhora na atividade animavam os investidores. A Fundação Getulio Vargas disse nesta segunda-feira que a confiança da indústria no Brasil provavelmente mostrará forte recuperação em junho, registrando a maior variação mensal positiva da série.
Mercado acompanha tensões políticas
Apesar do otimismo, a política continua no radar, e "segue influenciada pelos desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro", disse a XP. "O caso, somado a outros em que o grupo do presidente Jair Bolsonaro enfrenta desafios no Judiciário (...), tem pautado o dia a dia do governo e deve continuar a produzir efeitos."
Em meio ao clima tenso em Brasília, o domingo foi marcado mais uma vez por manifestações contra e a favor do governo federal. O presidente não compareceu a atos de apoio à sua gestão na capital do país
A incerteza política tem sido apontada por analistas como fator de pressão sobre o real, que também foi prejudicado em 2020 por um cenário de juros baixos e crescimento fraco no país.
Embora o dólar tenha recuado após atingir máximas históricas próximas a R$ 6 em meados de maio, a moeda norte-americana ainda acumula alta de cerca de 30% contra o real.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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