Governo da Argentina diz que nuvem de gafanhotos está a 130 km do Brasil
O levantamento mais recente do governo da Argentina indica que a nuvem de gafanhotos que avança pelo país está a aproximadamente 130 km da cidade de Barra de Quaraí, no oeste do Rio de Grande do Sul.
O chefe do serviço de monitoramento do país vizinho, Héctor Medina, informou que o fenômeno também está à mesma distância do Uruguai. O governo argentino ainda declarou que a praga migratória não reconhece limites ou fronteiras e, em um dia, pode viajar até 150 quilômetros".
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já afirmou que o governo brasileiro está acompanhando a situação, mas que foi informada pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) que a nuvem deve seguir para o Uruguai.
"Montamos já um plano de monitoramento, para acompanhar o deslocamento desses gafanhotos. A gente espera que ele não chegue ao Brasil, mas todas as ações que podem ser tomadas, já tem um grupo de acompanhamento e as ações que podem ser implementadas caso isso aconteça", afirmou.
O governo do Rio Grande do Sul afirmou hoje que os agricultores estão apreensivos com a possível chegada de uma nuvem com milhões de gafanhotos provenientes da Argentina.
A administração local afirma que está elaborando um plano de contingência e estuda a liberação de alguns defensivos agrícolas.
"Estamos trabalhando com o próprio Ministério (da Agricultura), estudando fazer um decreto de alerta para o Rio Grande do Sul devido a essa nuvem, porque assim vamos conseguir dispor até de recursos orçamentários por parte do governo do estado e ministério", explicou hoje Covatti Filho, secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, em entrevista à CNN Brasil.
De acordo com a Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentícia da Argentina), os insetos seguiram na direção sul e devem chegar à província de Entre Ríos.
Segundo as autoridades argentinas, a nuvem teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada, apesar de já terem identificado um grupo de gafanhotos no final de maio. Nesse meio tempo, lavouras de milho foram totalmente destruídas pela praga.
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