Maia diz que governo será derrotado se mandar projeto de CPMF à Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o governo federal será derrotado no plenário se enviar proposta de uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Ele acredita que não há espaço para aumento de carga tributária no país.
"Estou otimista em relação à pauta, mas o governo precisa encaminhar as propostas. Se o governo quiser mandar a CPMF, que encaminhe. Vai ser uma derrota desnecessária", alertou Maia, em live promovida pela Genial Investimentos.
O deputado declarou que a reforma tributária tem grandes chances de ser aprovada, citando o desejo dos governadores de unificarem a tributação do ICMS. Para ele, a questão é o caminho para melhorar o cenário de negócios. Também citou que a reforma administrativa pode trazer efeitos positivos na administração pública em âmbito federal.
"A reforma tributária tem muita chance de passar. Os governadores querem unificar o ICMS. A questão tributária é a mais importante para melhorar o ambiente de negócio e a [reforma] administrativa pode melhorar a gestão da administração pública federal."
No domingo (5), Maia disse no Twitter que a reforma de bens e serviços, que já está tramitando na Câmara e no Senado, não poderia mais esperar e que o debate deveria ser retomado ainda nesta semana.
Também afirmou que até o fim do seu mandato, no dia 1º de fevereiro de 2021, ninguém deveria contar com a votação de qualquer imposto disfarçado de uma nova CPMF.
Recentemente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a criação de um novo imposto que abrangesse transações financeiras digitais e minimizou as críticas à CPMF digital.
"Todo mundo falava do imposto de transação que é muito ruim, é feio, uma areia do sistema. Mas tem uma base de incidência que traficante de droga não escapa, traficante de arma não escapa. Ninguém escapa. Corruptos não escapam", defendeu Guedes em entrevista à CNN, no domingo (5).
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