43% dos lares brasileiros recebem do governo algum auxílio ligado à crise
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que 43% dos domicílios brasileiros receberam algum tipo de ajuda do governo relacionada à pandemia do novo coronavírus em junho. Em maio, o percentual foi de 38,7%.
O índice de junho corresponde a 29,4 milhões de domicílios —eram 26,3 milhões em maio— e leva em conta programas como auxílio emergencial e o benefício emergencial pago a quem teve o salário reduzido.
Ainda segundo o levantamento, o valor médio do benefício foi de R$ 881 por domicílio, sendo que as regiões Norte (60%) e Nordeste (58,9%) tiveram o maior percentual de abrangência.
As informações fazem parte da divulgação mensal da Pnad Covid-19, divulgada hoje pelo instituto. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua).
Trabalhadores afastados
O levantamento do IBGE ainda registrou uma queda no número de trabalhadores afastados por causa da pandemia do novo coronavírus. O percentual era de 18,6% em maio, mas agora representa 14,2% dos ocupados, totalizando 11,8 milhões de pessoas.
O Nordeste teve o maior percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pela região Norte (17,1%). A região Sul foi a menos afetada (7,8%) em termos percentuais.
Os trabalhadores domésticos sem carteira foram os mais afetados por estes afastamentos, com 26,8% deles nesta situação. Os empregados do setor público sem carteira (24,4%) e os empregados do setor privado sem carteira (17,3%) aparecem na sequência, de acordo com índices de junho.
Entre todos os trabalhadores afastados no Brasil - incluindo outros motivos além da pandemia -, 7,1 milhões de um total de 14,8 milhões estavam sem a remuneração do trabalho. Este total representava 48,4% das pessoas afastadas do trabalho que tinham.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.