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Peru estende home office de 220 mil trabalhadores até julho de 2021

Prorrogação de medida estava prevista até setembro deste ano; Imagem ilustrativa - Yulissa Tagle/Unsplash
Prorrogação de medida estava prevista até setembro deste ano; Imagem ilustrativa Imagem: Yulissa Tagle/Unsplash

Do UOL, em São Paulo

03/08/2020 14h10Atualizada em 03/08/2020 15h40

No Peru, a modalidade de trabalho remoto para cerca de mais de 220 mil funcionários vai continuar até 31 de julho de 2021.

A decisão foi anunciada hoje pelo primeiro-ministro Pedro Cateriano, presidente do Conselho de Ministros, ao Congresso da República do país — o Poder Legislativo equivalente ao Congresso Nacional no Brasil.

"Até o momento, mais de 220.000 'trabalhadores remotos' estão registrados, evitando o risco de contágio da covid-19 nos centros de trabalho", afirmou Cateriano.

O home office já vinha sendo adotado como regra para alguns serviços e teria validade até o dia 7 de setembro, quando acabaria o estado de emergência pública, segundo o jornal peruano El Comercio.

Cateriano continuou sua fala dizendo que as medidas do home office continuarão garantindo direitos trabalhistas, 'apesar do contexto da crise".

"É urgente que a reativação econômica seja acompanhada de incentivos para criar e sustentar mais e melhores empregos formais, com proteção social, sempre visando o bem-estar das pessoas", disse.

O primeiro-ministro ainda prometeu que o Executivo vai apresentar um bloco de medidas adicionais a fim de "garantir a recuperação dos níveis de emprego".

Segundo ele, mais de 2, 7 milhões de empregos foram perdidos em Lima, na capital, dos quais 2 milhões foram recuperados — só que aumento no número se refere aos novos empregos informais.