Presidente do BNDES, Gustavo Montezano tem teste positivo para covid-19
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou hoje que seu presidente, o engenheiro Gustavo Montezano, recebeu diagnóstico positivo para covid-19. Segundo comunicado do banco, Montezano está se sentindo bem e seguirá trabalhando remotamente.
O engenheiro fez o teste RT-PCR (capaz de identificar o coronavírus e confirmar a covid-19) na semana passada, após apresentar sintomas. Na última sexta-feira (14), Montezano não participou da apresentação dos resultados financeiros do BNDES no segundo trimestre, embora sua presença estivesse anunciada.
"Desde o início dos sintomas, todas as medidas de isolamento social foram espontaneamente adotadas por ele. O estado de saúde de Montezano é bom e ele seguirá exercendo suas atividades em regime de home office", informou o banco.
A agenda de hoje de Gustavo Montezano inclui uma reunião com representantes do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) às 16h e uma participação no encontro do Conselho de Estado do Rio Grande do Sul, que será conduzido pelo governador Eduardo Leite (PSDB) a partir das 17h30. Ambos os compromissos acontecerão por videoconferência.
Lucro no semestre, prejuízo no trimestre
Na semana passada, o BNDES anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 5 bilhões no primeiro semestre de 2020. Os resultados foram apresentados junto a um balanço das medidas emergenciais para enfrentar a crise da covid-19, que já somam R$ 59,3 bilhões e ajudaram 171 mil empresas, de acordo com o banco.
Essas iniciativas buscam preservar as atividades econômicas das companhias durante o período de pandemia, além de viabilizar investimentos no setor de saúde. Entre as medidas, está a linha de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas, que já aprovou R$ 6,4 bilhões em recursos para 19,6 mil empresas.
No segundo trimestre, porém, o saldo é negativo. O BNDES teve prejuízo de R$ 582 milhões no período, revertendo lucro de R$ 5,5 bilhões obtido nos primeiros três primeiros meses do ano. O desempenho foi diretamente afetado pela covid-19.
"O prejuízo foi motivado por ajustes negativos de equivalência patrimonial em empresas investidas e por provisionamentos para risco de crédito visando a cobertura de eventuais perdas decorrentes do cenário de pandemia", explicou a instituição.
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