Ministro diz que governo não vai mais privatizar EBC, mas sim 'enxugá-la'
O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), negou hoje que o governo tenha intenção de privatizar a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), como já sinalizou no passado. A empresa controla meios de comunicação públicos como a TV Brasil e a Agência Brasil, além de diversas emissoras de rádio, incluindo a Rádio Nacional. Para Faria, o principal motivo para manter a EBC estatal é que ela dá prejuízo, por isso não haveria interessados em uma eventual privatização.
"A EBC, diferentemente dos Correios, é deficitária. Provavelmente, se a gente abrir um processo de privatização da EBC, seria um deserto. É uma empresa que se fosse privada daria mais de R$ 500 milhões de prejuízo", explicou o ministro em entrevista ao UOL conduzida pelos colunistas Carla Araújo e Mauricio Stycer.
Faria disse acreditar que a melhor estratégia no momento é tornar a estatal menos deficitária.
"A ideia é enxugar a EBC, para que a gente consiga primeiro colocar a despesa dentro da receita e depois a gente possa pensar numa privatização", disse o ministro. "Temos a certeza e a convicção de que não teria empresa interessada em comprar uma empresa com prejuízo de R$ 500 milhões por ano", completou o ministro.
Faria também comentou sobre a indicação de Glen Valente para o comando da EBC. O nome do publicitário e ex-diretor do SBT foi aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo o ministro.
"Ele pode desenvolver um bom trabalho. Levamos o nome ao presidente Bolsonaro, que aceitou. [O nome] já passou pelo comitê da EBC, saiu aqui do ministério (das Comunicações), está na Casa Civil. A qualquer momento pode sair a indicação dele", disse o ministro, que é genro de Silvio Santos, dono do SBT.
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