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'Se nada fizermos, poderemos ter apagões', diz Bolsonaro sobre conta de luz

Arquivo - O presidente Jair Bolsonaro foi questionado por um seguidor sobre o aumento da conta de luz  - Marcos Corrêa/PR
Arquivo - O presidente Jair Bolsonaro foi questionado por um seguidor sobre o aumento da conta de luz Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em São Paulo

01/12/2020 09h58Atualizada em 01/12/2020 20h58

Ao ser interpelado sobre o aumento da conta de luz, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou hoje que os níveis dos reservatórios estão "baixíssimos" e que haveria risco de apagões se nada fosse feito.

Em uma publicação do presidente no Facebook, em que um outro tema era tratado, um seguidor criticou o aumento nos comentários. "A conta de luz vai aumentar. Obrigado PR", ironizou.

"As represas estão (com) níveis baixíssimos. Se nada fizermos poderemos ter apagões. O período de chuvas, que deveriam começar em outubro, ainda não veio. Iniciamos também campanha contra o desperdício......", respondeu o presidente.

Presidente Jair Bolsonaro responde seguidor sobre aumento da conta de luz - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Presidente Jair Bolsonaro responde seguidor sobre aumento da conta de luz
Imagem: Reprodução/Facebook

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reativar as bandeiras tarifárias nas contas de luz e estabeleceu patamar vermelho 2 para o mês de dezembro. Esse é o nível com condições ainda mais custosas para geração de energia. A tarifa sofre acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh. (quilowatt-hora) consumidos.

Em reunião extraordinária, a diretoria da reguladora optou, em unanimidade, por revogar despacho de maio que mantinha as contas em bandeira verde, sem custos adicionais para o consumidor, até o final de dezembro por causa dos efeitos da pandemia da covid-19.

O relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, mencionou "afluências críticas" nos principais reservatórios do país, no Sudeste e Centro-Oeste, além do Sul, e deterioração nos meses de outubro e novembro. Isso levou ao acionamento de termelétricas, o que pressionou o custo de geração de energia no país diante de uma "oferta adversa".