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Sindicalistas pedem a candidatos na Câmara volta de auxílio emergencial

Tanto Baleia Rossi quanto Arthur Lira afirmam estar dispostos a arranjar uma solução para o fim da ajuda - Saulo Ângelo/Futura Press/Estadão Conteúdo
Tanto Baleia Rossi quanto Arthur Lira afirmam estar dispostos a arranjar uma solução para o fim da ajuda Imagem: Saulo Ângelo/Futura Press/Estadão Conteúdo

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

14/01/2021 19h01Atualizada em 14/01/2021 19h38

Sindicalistas pedem aos candidatos à Presidência da Câmara a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus. Hoje, representantes de centrais sindicais do país se reuniram com o candidato Baleia Rossi (MDB-SP), em São Paulo. Na segunda (11), o encontro foi com Arthur Lira (PP-AL), em Brasília.

Nas conversas foi entregue um documento com propostas aos candidatos tendo como prioridades a manutenção do auxílio emergencial durante a pandemia com medidas para a proteção de empregos, vacinação célere contra a covid-19 a toda a população brasileira, ações para a geração de renda, implementação de campanhas de solidariedade e o fortalecimento da organização sindical e da negociação coletiva.

Assinam a carta com as reivindicações representantes da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

O presidente da CSB, Antônio Neto (PDT), disse à reportagem que as centrais querem que a volta do auxílio emergencial seja pautado de forma urgente logo após a posse do candidato eleito.

Tanto Baleia Rossi quanto Arthur Lira afirmam estar dispostos a arranjar uma solução para o fim da ajuda desde que regras fiscais, como o teto de gastos, sejam respeitadas. Uma opção seria ampliar o número de beneficiados ou aumentar o valor do Bolsa Família.

O sindicalista afirmou ainda que as centrais querem mudanças na reforma tributária, da qual Baleia Rossi é autor do principal texto sobre o assunto em tramitação no Congresso Nacional.

"Queremos uma reforma tributária solidária, progressiva. Tributar aqueles que mais têm condições de ser tributado e tributar menos os que têm menos. [...] Todos nós defendemos uma reforma tributária. Qual é a reforma é outra coisa", disse Neto.

Baleia tem ressaltado que a reforma tributária será sua prioridade, se eleito.

Antônio Neto afirmou que as centrais sindicais estão dispostas a conversar com os demais postulantes à Presidência da Câmara. São eles Marcel van Hattem (Novo-RS), Alexandre Frota (PSDB-SP), Capitão Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG) e André Janones (Avante-MG).